segunda-feira, 12 de maio de 2014

Inclusão social na UCSal, um interesse de todos.

Abordando a Norma NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/NBR 9050, 1994), elaborada com o intuito de estabelecer critérios e parâmetros técnicos a serem observados em projetos, construções, instalações e adaptações de edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos às condições de acessibilidade. Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos.  Segundo ela, promover a acessibilidade no ambiente construído é proporcionar condições de mobilidade, com autonomia e segurança, eliminando as barreiras arquitetônicas e urbanísticas nas cidades, nos edifícios, nos meios de transporte e de comunicação. Isto constitui um direito universal resultante de conquistas sociais importantes, que reforçam o conceito de cidadania. 
Um espaço construído, quando acessível a todos, é capaz de oferecer oportunidades igualitárias a todos seus usuários. No entanto, a maioria das cidades é construída e modificada desconsiderando a diversidade, como observaremos mais adiante. A dificuldade de acesso, ao contrário do que muitos imaginam, não se restringe apenas aos usuários de cadeira de rodas. Existem aqueles que possuem mobilidade reduzida temporária, gerada por fatores como idade, gravidez, deficiência auditiva ou visual. As pessoas com física são aquelas que apresentam alterações musculares, ortopédicas, articulares ou neurológicas, podendo apresentar diversos comprometimentos: dos membros superiores; dos membros inferiores; e da vitalidade, que resulta em menor rendimento no trabalho escolar, em virtude da falta acentuada ou temporária de vigor e agilidade (BRASIL, 2006, p.18). 
Quando damos uma volta na Universidade Católica do Salvador - UCSal, não é isso que encontramos. Somente temos uma rampa para cadeirantes tanto no prédio um quanto no dois. Não encontramos uma via de acesso adequada entre os dois prédios para pessoas com deficiência, seja ela qual for. Mesmo sendo comum aula nos dois prédios para um aluno. Quando a deficiência é visual, o problema se agrava real: as salas não possuem identificação em braile e nem piso tátil. Para o deficiente auditivo, o mesmo problema se revela: estaria o corpo docente apto para alunos especiais? E esses problemas são gritantes por todas as instalações, mesmo por lei os direitos das pessoas com deficiência serem segurados. Vale ressaltar que esse problema é de interesse de todos, pois deficiências podem ser congênitas, como também adquiridas na vida. Na campanha do vestibular 2014.2 a UCSal questiona: o que te completa? A pergunta fica no ar.
                                                        Rampa de acesso para deficientes
                                                   Falta de braile para identificação das salas
                                           Falta de piso tátil para pessoas com deficiência visual

Nenhum comentário:

Postar um comentário